Novo perigo no Android: aplicação rouba dados disfarçada de Telegram
Um novo malware para Android, que pode roubar dados pessoais e comprometer a segurança do dispositivo, foi recentemente identificado por especialistas em segurança da empresa Cyfirma. O FireScam, como foi nomeado, imita a aplicação de mensagens Telegram e está a espalhar-se por diversos canais de redes sociais.
Como funciona o FireScam?
De acordo com os especialistas da empresa de cibersegurança, a ameaça começa com uma página falsa que imita uma loja de aplicações legítima, mas que na realidade é um site de phishing. Este site distribui um dropper, que instala no smartphone a aplicação maliciosa disfarçada de Telegram Premium.
Uma vez instalada, a aplicação começa a roubar dados sensíveis, como notificações, mensagens e outros dados das apps instaladas no smartphone.
Além de furtar informações, o FireScam monitoriza o comportamento do utilizador, incluindo atividades em e-commerce, transações bancárias e até o que está a ser copiado para a área de transferência. Tudo isto é enviado para uma base de dados do Firebase, onde os invasores digitais têm acesso em tempo real.
O que isto significa para os utilizadores Android?
Embora tenha sido inicialmente identificado como sendo mais direcionado aos utilizadores na Rússia, este malware não se limita apenas a uma região específica. Os utilizadores na Europa são o alvo principal desta ameaça. O perigo é real e o FireScam é mais uma prova de como os hackers usam a popularidade de aplicações como o Telegram para disfarçar malware e atrair vítimas.
Como te podes proteger?
Para evitar cair nesta armadilha, é essencial estares atento às fontes das quais instalas as tuas apps. Sempre que fores instalar uma aplicação, verifica se a loja de onde a estás a efetuar o download é legítima.
Nunca confies em sites de fontes desconhecidas, especialmente se pedirem informações pessoais ou o download de apps premium que não estão disponíveis nas lojas oficiais.
Além disso, é importante manteres o sistema e as apps atualizadas, pois as atualizações podem corrigir vulnerabilidades que os piratas informáticos podem explorar.
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