Se ainda esperas por um smartphone pequeno que te faça esquecer os gigantes do mercado, más notícias: essa era já ficou para trás. Segundo o Gizmochina, a culpa não é da falta de interesse, mas sim das limitações tecnológicas que jogam contra os modelos compactos. Da bateria ao desempenho, da conectividade ao próprio software, os smartphones compactos simplesmente já não conseguem acompanhar o ritmo da tecnologia.
Bateria é a primeira grande vítima
Se há algo que os telemóveis pequenos nunca conseguiram vencer, é a luta contra a autonomia. A conta é simples: menos espaço significa menos bateria. Mesmo com as melhorias nos processadores e nas células de maior densidade energética, um telemóvel pequeno continua a ficar aquém do que os utilizadores esperam.
O Gizmochina destaca o caso do iPhone 13 Mini, que, apesar da integração de hardware e software da Apple, não conseguia igualar a bateria dos outros modelos. Hoje, com apps cada vez mais exigentes, 5G e ecrãs de alta taxa de atualização, os smartphones compactos simplesmente não têm fôlego para acompanhar o ritmo.
Desempenho: um problema sem espaço para resolver
O tamanho não afeta apenas a bateria — também limita o desempenho. Os chips de topo em 2025 são poderosos, mas dissipam muito calor. Os telemóveis grandes têm espaço para sistemas de arrefecimento mais eficazes, permitindo que os processadores funcionem no máximo durante mais tempo.
Nos modelos pequenos, não há essa margem. O calor acumula-se rapidamente e o chip começa a reduzir a velocidade para evitar sobreaquecimento. O resultado? Quebras de performance em jogos, edição de vídeo e multitarefa mais pesada.
5G dificulta a vida aos smartphones pequenos

O 5G trouxe velocidades estonteantes e latências mínimas, mas também exigiu mais antenas e um design interno mais eficiente. Nos telemóveis maiores, há espaço para distribuir melhor esses componentes, garantindo uma receção de sinal mais estável. Já nos modelos compactos, a falta de espaço obriga a compromissos na conectividade, resultando em sinal mais fraco, velocidades inferiores e um maior consumo de bateria.
O software já não é feito para ecrãs pequenos
As aplicações evoluíram para tirar partido dos ecrãs grandes. Redes sociais, produtividade, streaming — tudo é pensado para um espaço maior. Num telemóvel pequeno, a interface fica apertada, os botões difíceis de tocar e a experiência no geral menos intuitiva.
Os developers focam-se onde está a maioria dos utilizadores, e isso otimizar para ecrãs de 6 polegadas ou maiores. Ainda que algumas apps ofereçam opções de escalonamento, a verdade é que usar um telemóvel pequeno hoje pode parecer estar a forçar um ajuste, em vez de ter uma experiência fluida.
O mercado já decidiu: os pequenos são nicho
Mesmo que haja quem ainda queira um telemóvel pequeno, os números mostram que a maioria prefere ecrãs maiores. E as marcas seguem essa tendência!

Por exemplo, os smartphones dobráveis também contribuíram para o declínio dos modelos pequenos, ao oferecerem o melhor dos dois mundos: um formato compacto que se desdobra num ecrã amplo sempre que necessário.
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