Com apenas cinco dias no mercado desde o seu lançamento, a Sora, nova aplicação de inteligência artificial da OpenAI, atingiu a impressionante marca de 1 milhão de downloads. A aplicação, que foi disponibilizada com um acesso territorialmente restrito a Estados Unidos da América e Canadá, superou já o ChatGPT como a aplicação que apresenta o maior rácio de adoção no mercado da inteligência artificial.
O anúncio deste marco foi partilhado em publicação na rede social X por Bill Peebles, head do projeto Sora da OpenAI, prometendo novas funcionalidades que estão a ser trabalhadas pela equipa por detrás da app.
sora hit 1M app downloads in <5 days, even faster than chatgpt did (despite the invite flow and only targeting north america!)!
— Bill Peebles (@billpeeb) October 9, 2025
team working hard to keep up with surging growth. more features and fixes to overmoderation on the way!
Através da Sora, os utilizadores podem criar vídeos em estilo realista, mas também em estilo cinematográfico ou em estilo anime, sempre com áudio sincronizado. Uma das funcionalidades de destaque da aplicação é a “cameo”, que permite aos utilizadores fazerem carregarem imagens suas para que outros utilizadores possam utilizar na criação de vídeos com a app.
A OpenAI lançou a Sora no mercado através de um sistema limitado de convites no dia 30 de setembro de 2025, permitindo aos utilizadores recorrer à plataforma de criação de vídeo Sora 2, para a criação de vídeos curtos gerados por inteligência artificial através de comandos escritos.

Apesar do acesso restrito a utilizadores de América do Norte e do sistema de convites, a Sora conseguiu rapidamente assumir o primeiro lugar na App Store da Apple e está a ter uma receção ainda mais promissora do que aquela que o ChatGPT teve aquando do seu lançamento ao público.
Esta resposta do mercado pode representar uma confiança mais generalizada na utilização da IA. No entanto, a generalização e fácil acesso a ferramentas como Sora 2 estão a causar algumas preocupações entre o público e as autoridades. A criação da imagens manipuladas através de IA (como é o caso dos deepfakes) está a contribuir para a divulgação de informações falsas e até para situações de fraude ou outros crimes.
A utilização destas ferramentas para criação de conteúdo protegido por direitos de autor é outra das preocupações com as quais a OpenAI terá de lidar, levando o próprio CEO da empresa norte-americana, Sam Altman, a prometer desde já que haverá um aumento progressivo do controlo sobre o conteúdo gerado com vista à proteção dos direitos de autor.