Xiaomi está em sérios apuros na Finlândia! Espalhará para o resto da Europa?
Algumas operadoras na Finlândia tomaram uma decisão drástica em relação à venda de smartphones e produtos Xiaomi. Simplesmente deixarão de o fazer.
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Em síntese, 3 grandes operadoras na Finlândia (Telia, DNA e Elisa), decidiram deixar de vender smartphones da Xiaomi porque acredita que a empresa asiática não está a fazer o que devia ao continuar ativamente na Rússia.
Xiaomi é declara como "patrocinador internacional da guerra"
As palavras são duras. A "Agência Nacional de Prevenção da Corrupção" disse que a Xiaomi é uma "patrocinador internacional da guerra" ao continuar as suas atividades na Rússia.
Em seguida, estas 3 operadoras deixaram de comprar novos smartphones para disponibilizar para o seu público. Aliás, a operadora DNA retirou mesmo todos os smartphones Xiaomi das suas lojas.
O CEO da operadora DNA referiu à Suomimobiili que "a empresa não está satisfeita com a forma como a Xiaomi está a lidar com a situação na Rússia e que os planos são de não reabastecer os stocks quando os dispositivos atuais se esgotarem".
A operadora ELISA apontou que baixará consideravelmente o seu stock de smartphones Xiaomi no mercado. Ainda assim, não referiu se cortará por completo as vendas da marca quando o stock terminar.
Xiaomi tem um entrave com o crescimento europeu
Ainda que no resto da Europa esta situação ainda não tenha sucedido, as medidas da Finlândia podem muito bem influenciar a que tal venha a ganhar mais peso.
Certamente não deverá ter sido uma decisão simples. Contudo, a Finlândia é um país que não vê a Rússia com bons olhos há muitos anos. Aliás, um estudo à população finlandesa referiu que 76% da população tem sentimentos negativos relativamente à Rússia e que 90% acredita que a Rússia é uma séria ameaça à paz global.
A Xiaomi ainda não se pronunciou sobre a situação, porém, vale a pena esperar para perceber o que se passará. Ainda que tenha sido em situações seriamente diferentes, a Huawei começou assim. Primeiro os EUA decidiram banir a empresa do seu país, depois disso foi um instante até à queda de uma empresa seriamente presente no mercado mundial.
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