Não sei quanto a vocês, mas é impressionante como vamos para a quarta geração de produtos dobráveis por parte da Samsung e, de ano para ano, temos mudanças revolucionárias no segmento. Quer seja pelo software como pelo hardware, o Galaxy Z Fold 4 está ao virar da esquina e, para nosso deleite, chegou o momento de expor o que queremos neste novo dobrável sul-coreano.
Um novo sistema de câmaras principais
Desculpem-me começar por este ponto, mas se todo o hardware do equipamento evoluiu de ano para ano, as câmaras parecem ficar esquecidas. É certo que a empresa apresenta uma interface dedicada para este modelo e até um modelo de gravação que deteta sempre que alguém entra no frame para ajusta o foco, mas pelo preço pedido, não chega.
Felizmente que começam a chegar rumores pelo portal Galaxy Club de que este Z Fold 4 poderá ter um dos sensores do S22, nomeadamente o telefoto de 10MP e com zoom ótico a 3x. Se é suficiente? Não, mas é já um começo.
Uma melhor câmara frontal
Uma vez que a empresa aplica toda uma nova tecnologia com a câmara frontal do Fold 3, parece-me justo atribuir um único ponto para esta característica. E, sendo revolucionária, a mesma não tem ainda a qualidade merecida para o preço de quase 2.000€. Apesar de existirem rumores contraditórios, quer da Samsung abandonar a ideia, quer de a aprimorar, qualquer que seja o resultado, espero que seja digno de utilização.
Maior resistência
A resistência é o ponto que, de ano para ano, evoluí (ao contrário das câmaras) e, neste modelo, espero que tal não fique esquecido. Não só para aumentar a robustez do dispositivo, como num mecanismo de dobra que seja mais fino, de peça única como alguns rumores apontam e que, no fim, se traduza num dispositivo mais fino e sem uma abertura tão pronunciada. Já vimos a Oppo oferecer isso, pelo que espero que a Samsung siga as pisadas.
Gostaria igualmente de ver um ecrã principal mais robusto na sua resistência, algo fundamental se o objetivo é diminuir, de ano para ano, a cratera que se cria quando se dobra o produto.
Um ecrã secundário mais convencional
Admitindo que a estrela de um dispositivo Fold é o seu ecrã principal dobrável, o que gostava de pedir à Samsung é um ecrã secundário que abandone o rácio ridículo de 25:9 e abarque uma proporção que o torne menos alto e mais utilizável - tal e qual um smartphone normal. Tal mudança obrigaria a um ecrã principal também mais largo, mas julgo que se torna mais preferível do que ter um ecrã secundário onde o conteúdo não estará totalmente otimizado.
Android 13L? OneUI Flex? Qualquer coisa?
Este ano assistimos a Samsung a apresentar diferentes iterações da sua interface. E, quer essa seja a OneUI, a OneUI Watch e a OneUI Book, julgo estar na altura da empresa - e face ao que disse na apresentação dos seus tablets de que mais novidades de software para grandes ecrãs chegavam no final do ano - juntar o Android 12L ou eventual sucessor, o 13L, e oferecer uma experiência ainda mais rica.
Não quer isto dizer que as soluções de software dos Fold sejam insuficientes, mas seria fabuloso ver, por exemplo, um modo DeX diretamente no grande ecrã e não num dispositivo externo.
Mais bateria!
Por mais que o Galaxy Z Fold 4 consiga obter todas estas melhorias, tal será insignificante se a sua bateria não sofrer alterações. Umas que passem, não só para um aumento de 5000mAh (o Fold 3 tem 4400mAh) ou, quiçá, superior, e uma melhor gestão da mesma. Talvez neste ponto faça sentido a Samsung desenvolver realmente uma solução de software numa "nova OneUI" para gerir de forma mais eficiente os recursos do equipamento.
E vocês, o que gostariam de ver no próximo Galaxy Fold 4?
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