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6 inovações no Android que nunca tiveram sucesso!
António Guimarães

6 inovações no Android que nunca tiveram sucesso!

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O mundo dos equipamentos Android contém várias ideias inovadores que continuam a ser úteis até hoje. Contudo, hoje vamos dar uma vista de olhos a ideias que pareciam interessantes na teoria, mas péssimas em prática.

Ecrãs que envolvem o telemóvel

Em 2019, a Xiaomi mostrou o Xiaomi Mi Mix Alpha, um conceito bizarro. Tratava-se de um telemóvel cujo ecrã envolvia na totalidade o equipamento, tornando-se o derradeiro telemóvel sem molduras ou cantos, onde tudo é ecrã.

Escusado será dizer que a ideia não é ótima. Sim, o equipamento tem um aspeto futurista, mas um telemóvel rodeado por ecrã não é útil de tudo. Toques acidentais, consumo de bateria devido a tanto ecrã, quedas que iriam partir o ecrã todo e custos de reparação são algumas das desvantagens.

Telemóveis modulares

O projeto Ara da Google nunca viu a luz do dia, infelizmente. Tratava-se da ideia de um smartphone modular, onde utilizadores podiam trocar peças como a câmara, processador e bateria. Uma ideia interessante para os entusiastas da tecnologia, que infelizmente não compõe um mercado suficiente para justificar tal aparelho.

Além da falta de procura, estes telemóveis não seriam rentáveis para as fabricantes. Os consumidores comprariam uma vez o telemóvel e podiam simplesmente ir trocando módulos, em vez de comprar um equipamento totalmente novo.

Ainda assim, atualmente temos o Fairphone, que executa o conceito mais aproximado de um telemóvel modular.

Câmaras motorizadas

Antes de chegarmos a este padrão de buracos no ecrã para câmaras frontais, houve uma altura em que várias fabricantes tentaram ser diferentes. Eis que nasceram as câmaras que saiam fisicamente do equipamento, que deslizavam ou mesmo rodavam.

Tivemos vários exemplos da OnePlus, Samsung, Vivo, Oppo, Asus e outras marcas que lançaram telemóveis com câmaras de selfie "escondidas". Alguns equipamentos foram mais longe e traziam apenas um módulo de câmara, que girava consoante a necessidade de captar imagens frontais ou traseiras.

Apesar das peças amovíveis, estes equipamentos nunca exibiram grandes problemas de durabilidade. As fabricantes é que decidiram que este tipo de módulo de câmara ocupa muito espaço e não é eficaz em nível de custos.

Ecrãs curvos

Os nomes LG G Flex ou Samsung Galaxy Round são-te familiares? Estes equipamentos foram lançados em 2013 com uma característica: ecrãs curvados, à semelhança das televisões. O intuito era criar uma melhor experiência de visualização.

Como deves imaginar, não correu bem. Um ecrã curvo num smartphone é bastante inútil. Além disso, o fabricar e reparar ecrãs curvos provou ser bastante dispendioso, até mesmo o transporte era limitado devido ao espaço ocupado pelos telemóveis.

Ainda assim, menção honrosa ao LG G Flex, cuja traseira conseguia recuperar de leves riscos e marcas após alguns minutos.

Samsung Galaxy Beam

Em 2012, a Samsung decidiu arriscar e lançar um telemóvel com um projetor embutido, nascendo o Galaxy Beam. A intenção era revolucionar a forma como utilizadores de smarphone consumiam conteúdo, poder projetar de forma portátil.

Contudo, o Galaxy Beam falhou nos dois objetivos, pois não foi um bom telemóvel nem um bom projetor. Além do seu preço, utilizadores queixaram-se da autonomia, baixa resolução da projeção e especificações datadas, até na altura de lançamento.

Sony Xperia Play

Em 2011, o interessante Sony Ericsson Xperia Play foi lançado. O objetivo é que este equipamento, chamado de "PlayStation Phone", permitisse a utilizadores jogar jogos da PSP no telemóvel, através do comando deslizável embutido.

Infelizmente, apenas alguns títulos foram lançados para o Xperia Play. Adicionalmente, a maioria dos jogos na Google Play Store não estavam otimizados para os comandos físicos, o que tornou o Xperia Play ainda mais indesejável.

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