Os sensores de impressão digital debaixo do ecrã vieram para ficar. Esta tendência começou há uns anos, e a sua praticidade é inegável: dá muito mais jeito desbloquear o smartphone com um toque na parte frontal do ecrã, em vez de na traseira ou na lateral. Contudo, a aplicação de tal tecnologia integrada num ecrã representa, inegavelmente, alguns desafios, que foram sendo mais ou menos superados ao longo dos anos, ao ponto de hoje em dia até equipamentos de gama média recorrerem a esta forma de desbloqueio.
Existem dois tipos de leitores biométricos debaixo do ecrã: óticos e ultrassónicos, sendo os últimos mais rápidos e seguros, logo tendencialmente presentes em topos de gama. Porém, se falarmos dos smartphones Pixel, apenas podemos encontrar sensores óticos. Estes componentes não são completamente maus, simplesmente os ultrassónicos funcionam melhor.
No mês passado um utilizador do Reddit reportou a sua frustração porque o leitor de impressão digital do seu Google Pixel recusava-se, simplesmente, a responder; mesmo com o dedo seco e limpo, a leitura biométrica não era efetuada. A solução encontrada foi simples, mas caricata: passar o dedo na lateral do nariz, de forma a transferir alguma oleosidade da pele para o membro em questão. Inacreditavelmente, isto resulta, e passa a ser possível desbloquear o Pixel com sucesso na primeira tentativa.
Apesar de, como é óbvio, a Google não reconhecer oficialmente esta solução, mais utilizadores confirmaram nos comentários que este truque, efetivamente, funciona. Em contrapartida, outros tantos recusam-se sequer a tentar.
Esperemos que na linhagem Pixel 8 a Google opte finalmente pela inclusão de sensores biométricos ultrassónicos, pois tais equipamentos bem o merecem. A concorrência já trilhou esse caminho, basta segui-lo.
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