Samsung Galaxy S25 Edge: Primeiras impressões

Já temos na nossa posse o Galaxy S25 Edge, o equipamento S mais fino da empresa.

14 de Out de 2025
Samsung Galaxy S25 Edge: Primeiras impressões

Apesar do Samsung Galaxy S25 Edge ter sido lançado no segundo trimestre do ano, existe algo de fascinante em experimentar um equipamento novo, sobretudo quando este acabou de receber uma nova atualização, como a One UI 8, baseada no Android 16.
Apesar de serem curtas as semanas em que terei com este S25 Edge, existe algo que preciso urgentemente de falar e que não pode esperar pela review completa, a sair em breve.

Especificações de ponta

As especificações do S25 Edge são semelhantes às dos demais equipamentos da família 25. Claro que este se destaca por ser o mais fino da família, com apenas 5,8 mm de espessura e um peso de aproximadamente 163 g.

O seu ecrã é um AMOLED LTPO de 6,7 polegadas com resolução Quad HD+, taxa de atualização de 120 Hz e proteção em Gorilla Glass Armor / Ceramic 2. Este é alimentado pelo Qualcomm Snapdragon 8 Elite (3 nm), acompanhado por 12 GB de RAM e opções de armazenamento de 256 GB ou 512 GB. No departamento fotográfico, oferece uma câmara principal de 200 MP (f/1.7) com estabilização ótica (OIS) e uma câmara ultra-grande angular de 12 MP; a câmara frontal é de 12 MP (f/2.2). A bateria é, claro, um dos pontos de maior destaque, ao oferecer uma capacidade de 3.900 mAh e suporte a carregamento rápido de 25 W por cabo e carregamento sem fios de 15 W (Qi2).

Sendo estes pontos que eu e o Samuel Pinto temos refletido, ao longo do ano, no nosso podcast, é com a utilização diária deste equipamento que consigo finalmente responder à pergunta: “É realmente importante um equipamento leve?”. E, atendendo às movimentações da Apple, este ano, com o seu iPhone Air e, claro, à Samsung, que deverá continuar a tendência em toda a gama S26, usar este S25 Edge tem sido, realmente, um mimo. Não propriamente pela fotografia ou pela bateria, mas pelo conforto de usar o aparelho.

O design

O acabamento, sendo um íman de impressões digitais nesta cor, torna-se brilhante e facilmente se destaca com a sua moldura. As bordas do ecrã são ainda finas e a empresa, neste corpo, conseguiu colocar um sistema duplo de altifalantes e, claro, de uma câmara que está alojada numa ilha. Este é, para mim, o ponto mais discutível em termos de design mas que me acabei por habituar.

Estando a usar sem capa e na sua cor cinzenta, manusear o Galaxy S25 Edge parece algo de outro mundo, pela capacidade com que encontramos tecnologia de ponta mas num corpo fino, que nos permite uma utilização no dia a dia mais envolvente. Não existe fadiga em usar o equipamento e, mesmo no bolso, este perde-se lá. Com o seu frame em titânio, não existe igualmente receio de qualquer dano estrutural e, com um sistema operativo atualizado, consigo perceber como desejo, a todo o custo, que o meu próximo smartphone consiga ter uma ergonomia como esta.

O gigante mas...

Existem, claro, pontos a ter em atenção quando falamos em equipamentos finos: os compromissos que fazemos. E, apesar de ainda não conseguir ter toda a visão holística quanto à bateria e capacidade fotográfica, de uma coisa sei: sendo autor, criador de conteúdos e programador, as minhas mãos são essenciais no dia a dia. O seu conforto, que se estende até aos tendões, é algo a que procuro dar a máxima atenção e, já nos meus trinta anos, consigo perceber, ver e sentir o real benefício que é termos, a longo prazo, uma indústria que caminhe, cada vez mais, para a ergonomia.

Para a facilidade e atenção às nossas mãos e dedos, que para tudo são necessários nas interfaces modernas, a inteligência artificial irá ajudar, sem dúvida, quando chegarmos ao domínio dos óculos inteligentes. Mas, enquanto isso não chega, e ainda mais pela questão da privacidade, é com agrado que vejo estas apostas de marcas populares, onde a própria Motorola se irá estrear, à medida que espero que esta evolução chegue também a melhorias em tecnologias de sensores fotográficos e respetivo software, novos materiais de construção para ótima condução térmica e, claro, para a bateria.

Existem, com isto, ainda diversas perguntas por responder. Será que esta ergonomia nos pode, na verdade, levar a passar mais tempo com o equipamento, pelo seu conforto? Será que, pela sua espessura, este acaba por nos dar segurança em todos os ambientes? E a condutividade térmica, fica comprometida com esta construção e até uso mais prolongado? É sequer, possível, um grande uso diário com uma bateria de 3900 mAh? A curiosidade é muita, e já consigo vislumbrar para que direção as minhas ideias se estão a cristalizar, mas garanto-te que podes ficar fidelizado aqui, ao Droidreader, que faremos por te trazer uma review diferenciadora e que responde ao que realmente queres.