Como se compara o Google Pixel 6a aos trunfos da Samsung e Apple?

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Como se compara o Google Pixel 6a aos trunfos da Samsung e Apple?

A Google apresentou o seu novíssimo equipamento de gama média, o Pixel 6a. Com um processador capaz de fazer, a muitos modelos na mesma categoria de preço, inveja, importa perceber se o investimento de 459€ é o acertado.

Como se compara o Pixel 6a ao Galaxy A53 5G?

Tendo sido apresentado no mais recente evento da Samsung, o A53 é um equipamento de destaque logo pelo seu ecrã, maior que o do Pixel 6a. O dispositivo da Google oferece assim um corpo mais compacto ao contar com um ecrã de 6.1 polegadas OLED a 60Hz. Aqui a oferta da Samsung ganha terreno, não só por oferecer um ecrã de 6.5 polegadas Super AMOLED como uma taxa de atualização de 120Hz.

A bateria dos dois é igualmente diferente, onde o Pixel 6a tem 4410mAh versus os 5000mAh do A 53 5G. Existe internamente ainda mais opções de armazenamento no Galaxy, com 128GB ou 256GB disponíveis e ainda suporte a micro-sd, algo que o Pixel não tem.

Nas câmaras o jogo continua, com a Google a dotar o seu 6a com dois sensores de 12MP ao contrário da  oferta da Samsung, que conta com um sensor principal de 64MP, um ultra-grande angular de 12MP e um sensor de profundidade e para fotos macro com 5MP. A câmara frontal é também aposta ganha no que toca a números para o Galaxy, com um sensor de 32MP versus um de 8MP.

Apesar destes números e sensores, a capacidade na gravação de vídeo é semelhante, com a Google a permitir, contudo, que o seu Pixel capte 4K a 30fps onde a Samsung bloqueia aos 60fps.

Nada disto se torna relevante se o processador não corresponder às exigências dos consumidores. A Samsung utiliza o Exynos 1280, um processador octa-core e de gama média da empresa, ao contrário da Google, que utiliza o seu primeiro processador proprietário de topo, o Google Tensor (sim, o mesmo usado no Pixel 6 e 6 Pro). No papel este é igualmente mais poderoso, ao ter os seus núcleos a 2,8Ghz quanto que os da Samsung atingem um máximo de 2.4Ghz. A componente gráfica é igualmente mais poderosa, visto que estamos perante um GPU da ARM enquanto que a Samsung usa o seu proprietário Mali.

Não são só as especificações que contam!

As especificações são importantes para o consumidor compreender o que equipamento é capaz. Contudo, o software é chave, e aqui é que as coisas se tornam complicadas. Porquê? Bem, a Google oferece somente três anos de atualizações de sistema operativo e cinco anos de atualizações de segurança, enquanto que a Samsung oferece quatro anos de atualizações de SO e também as cinco anos de atualização de segurança.

Contudo, a Google é conhecida pelo seu fabuloso software de processamento de imagem que se torna elevado neste equipamento por contar com o Google Tensor do Pixel 6 Pro. Acresce ainda que, após o lançamento desse produto, a Google já terá tido tempo suficiente para aprimorar a experiência em torno deste processador. Na verdade, por aquilo que a Google oferece, tirando a taxa vergonhosa de atualização de ecrã, o Pixel 6a assemelha-se ao que a Samsung faz com a sua linha FE. Todavia, sendo esta bastante mais cara, está fora de opção no que toca à relação entre qualidade/preço para este artigo.

A escolha não é assim tão simples quanto parece, sendo que o fator crucial torna-se pela facilidade de comprar um Samsung Galaxy no mercado nacional versus o comprar um Pixel no estrangeiro. Não que seja complicado, mas a garantia para qualquer eventualidade pode atrasar mais na hora de resolver um problema. O Pixel 6a pode ser adquirido por 459€ mais eventuais portes de envio, já o Galaxy A53 com 6GB de RAM e 128GB de memória chega a Portugal com menos 10€ em cima, custando 449,90€.

O Pixel 6a tem algo a dizer ao iPhone SE

Não é só a Samsung que se tem tornado famosa com a sua linha A, mas também a Apple. Todavia, e mesmo que o preço do iPhone seja mais elevado com um preço de 579€ para a sua variante de 128GB, este chega com um design antigo, com um ecrã menor de 4,7 polegadas comparado às 6.1 polegadas do Pixel 6a e com um painel LCD.

Todavia, e mesmo que este equipamento conte só com uma câmara, o iPhone distingue-se por utilizar também um processador de topo, o A15 Bionic. Não sendo atualmente o processador de destaque, este tem já anos de otimizações, o que promete uma eficiência energética invejável e uma câmara que consegue surpreender por ser consistente. As atualizações, claro, tornam também possível de esperar uma experiência elevada nos anos seguintes. Afinal de contas, a empresa da maçã é conhecida pelo seu suporte de excelência e que só agora começa a aparecer no Android.

Cabe, claro, ao consumidor decidir onde investir o seu dinheiro. O certo é que, e apesar de se encontrarem diferenças tão díspares como o sistema operativo neste artigo, qualquer que seja a escolha, espera ao consumidor um vasto suporte no período pós-compra relativamente a atualizações e refinares de experiência.

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