MWC 2023: conceitos da OnePlus e da Motorola mostram o futuro da tecnologia móvel
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Em plena Mobile World Congress 2023, que está a decorrer neste momento em Barcelona, não são só novos smartphones que é possível conhecer. Muitos fabricantes aproveitam o evento para mostrar ao mundo soluções arrojadas que os seus departamentos de engenharia estão a desenvolver, aplicadas em equipamentos conceituais e, muitos deles, verdadeiramente visionários. O objetivo disto é preparar o futuro, ou aquilo que se pode esperar dele. É certo que nem todos os objetos de conceito acabam por ter aplicação final, mas mesmo assim é interessante perceber até que ponto pode chegar a tecnologia.
Com isto em mente, a OnePlus e a Motorola mostraram cada uma o seu próprio smartphone "do futuro", que de semelhantes um com o outro nada têm.
OnePlus 11 conceitual, com refrigeração líquida
A refrigeração de componentes eletrónicos com recurso a líquido não é uma tecnologia propriamente nova por si só, pois já é utilizada no mercado dos computadores há muitos anos... Porém, se dissermos que esta solução pode ser agora vista aplicada num smartphone, a situação já muda de figura, certo?
É exatamente isso que a OnePlus está a mostrar na MWC 2023: um conceito do OnePlus 11 arrefecido através de líquido. Com efeito, a traseira deste equipamento, além de possuir LEDs ao bom estilo gaming, tem também canais por onde corre um líquido refrigerante, a que a marca chama CryoFlux. O objetivo é manter o aparelho fresco durante sessões de jogo intensas e prolongadas, o que contribui para a longevidade dos seus componentes principais, com especial relevo na bateria.
Segundo a OnePlus, este conceito demorou dois anos a ser desenvolvido, e resultou em trinta novas patentes. Apesar disso, a marca não tem intenção de vir a comercializar este OnePlus 11 especial.
Motorola rizr com ecrã enrolável
Apesar do conceito da OnePlus ser interessante e difícil de desenvolver, temos de dar a mão à palmatória: este da Motorola faz-nos imaginar que chegamos ao ano de 2100 sem nos apercebermos disso.
Conforme podem ver no vídeo acima, a marca originalmente americana brindou os visitantes da MWC 2023 com um smartphone conceitual equipado com um ecrã enrolável, a que chamou rizr. Quando está "fechado", o display mede 5", chegando às 6,5" quando está totalmente estendido. O processo de enrolar e desenrolar demora cerca de três segundos, e acontece de forma automática, adaptando-se ao conteúdo que estiver a ser mostrado no momento, apesar de também poder ser despoletado manualmente através de um toque duplo no botão de power.
O mais interessante (como se o funcionamento deste conceito já não fosse interessante o suficiente) é que, quando este display está enrolado, o que sobra vai para a parte de trás do smartphone, servindo como ecrã traseiro para, por exemplo, auxiliar a capturar selfies ou ver notificações.
Esta solução garante o melhor de dois mundos: torna possível transportarmos um dispositivo compacto, mas que ao mesmo tempo consegue oferecer ao utilizador a praticalidade que um display grande tem na execução de determinadas tarefas, ou no consumo de certos conteúdos.
Quando está na posição das 5 polegadas, é possível fazer este ecrã descer mais um pouco para revelar a câmara frontal e o auscultador superior, que estão normalmente ocultos atrás do mesmo.
Inevitavelmente, temos de pensar na praticalidade em uso diário deste protótipo. Com um ecrã de ambos os lados, o simples ato de pousar o rizr numa mesa implicaria o risco de danificar um deles... Além disso, a reparabilidade deve ser um autêntico pesadelo, aliada ao enorme risco de danos que uma simples e pequena queda podem facilmente provocar...
Qual foi o smartphone conceitual de que mais gostaram? Perante estas opções, esperam que o futuro deste mercado nos reserve equipamentos mais interessantes que os atuais?
Em plena Mobile World Congress 2023, que está a decorrer neste momento em Barcelona, não são só novos smartphones que é possível conhecer. Muitos fabricantes aproveitam o evento para mostrar ao mundo soluções arrojadas que os seus departamentos de engenharia estão a desenvolver, aplicadas em equipamentos conceituais e, muitos deles, verdadeiramente visionários. O objetivo disto é preparar o futuro, ou aquilo que se pode esperar dele. É certo que nem todos os objetos de conceito acabam por ter aplicação final, mas mesmo assim é interessante perceber até que ponto pode chegar a tecnologia.
Com isto em mente, a OnePlus e a Motorola mostraram cada uma o seu próprio smartphone "do futuro", que de semelhantes um com o outro nada têm.
OnePlus 11 conceitual, com refrigeração líquida
A refrigeração de componentes eletrónicos com recurso a líquido não é uma tecnologia propriamente nova por si só, pois já é utilizada no mercado dos computadores há muitos anos... Porém, se dissermos que esta solução pode ser agora vista aplicada num smartphone, a situação já muda de figura, certo?
É exatamente isso que a OnePlus está a mostrar na MWC 2023: um conceito do OnePlus 11 arrefecido através de líquido. Com efeito, a traseira deste equipamento, além de possuir LEDs ao bom estilo gaming, tem também canais por onde corre um líquido refrigerante, a que a marca chama CryoFlux. O objetivo é manter o aparelho fresco durante sessões de jogo intensas e prolongadas, o que contribui para a longevidade dos seus componentes principais, com especial relevo na bateria.
Segundo a OnePlus, este conceito demorou dois anos a ser desenvolvido, e resultou em trinta novas patentes. Apesar disso, a marca não tem intenção de vir a comercializar este OnePlus 11 especial.
Motorola rizr com ecrã enrolável
Apesar do conceito da OnePlus ser interessante e difícil de desenvolver, temos de dar a mão à palmatória: este da Motorola faz-nos imaginar que chegamos ao ano de 2100 sem nos apercebermos disso.
Conforme podem ver no vídeo acima, a marca originalmente americana brindou os visitantes da MWC 2023 com um smartphone conceitual equipado com um ecrã enrolável, a que chamou rizr. Quando está "fechado", o display mede 5", chegando às 6,5" quando está totalmente estendido. O processo de enrolar e desenrolar demora cerca de três segundos, e acontece de forma automática, adaptando-se ao conteúdo que estiver a ser mostrado no momento, apesar de também poder ser despoletado manualmente através de um toque duplo no botão de power.
O mais interessante (como se o funcionamento deste conceito já não fosse interessante o suficiente) é que, quando este display está enrolado, o que sobra vai para a parte de trás do smartphone, servindo como ecrã traseiro para, por exemplo, auxiliar a capturar selfies ou ver notificações.
Esta solução garante o melhor de dois mundos: torna possível transportarmos um dispositivo compacto, mas que ao mesmo tempo consegue oferecer ao utilizador a praticalidade que um display grande tem na execução de determinadas tarefas, ou no consumo de certos conteúdos.
Quando está na posição das 5 polegadas, é possível fazer este ecrã descer mais um pouco para revelar a câmara frontal e o auscultador superior, que estão normalmente ocultos atrás do mesmo.
Inevitavelmente, temos de pensar na praticalidade em uso diário deste protótipo. Com um ecrã de ambos os lados, o simples ato de pousar o rizr numa mesa implicaria o risco de danificar um deles... Além disso, a reparabilidade deve ser um autêntico pesadelo, aliada ao enorme risco de danos que uma simples e pequena queda podem facilmente provocar...
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