O Nothing Phone (2) foi um dos mais recentes smartphones Android de topo a chegar ao mercado. As suas especificações colocam-no seguramente num segmento superior ao do seu antecessor, e naturalmente a etiqueta de preço sofreu uma evolução condizente. Porém, é inegável que estamos perante um equipamento mais capaz em todos os aspetos.
Apesar do conjunto de LEDs traseiros personalizáveis ser a imagem de marca deste Phone (2), a Nothing desenvolveu também bastantes esforços no que ao sistema operativo (baseado em Android 13) diz respeito. A tecnológica inglesa quis criar algo leve, simples, e com uma imagem facilmente reconhecível face às interfaces dos seus concorrentes. Tendo em mente a fluidez geral do sistema e do equipamento, podemos hoje dizer que a missão foi bem sucedida, e prova disso é o vídeo que temos para mostrar de seguida:
Por cortesia do canal de YouTube PhoneBuff chega-nos este teste de velocidade, que opôs o Nothing Phone (2) ao iPhone 14 Plus. Apesar do concorrente natural do Phone (2) não ser propriamente este smartphone da maçã, no que toca ao portfólio de Cupertino o 14 Plus é aquele que mais se aproxima do inglês. Ambos possuem um display com 6,7", e processadores de topo mas de gerações anteriores às que reinam atualmente: falamos do Qualcomm Snapdragon 8+ Gen 1 no smartphone com Android, e do A15 Bionic no que usa iOS. Importa aqui mencionar que o Phone (2) em teste (com 12 GB de RAM) custa 729€, e o 14 Plus (com 6 GB de RAM) custa 1189€, preços no mercado português...
Falando do teste em si, o mesmo consistiu na abertura simultânea de um conjunto predefinido de aplicações em ambos os smartphones, e de seguida num retrocesso para verificar qual efetuou uma melhor gestão daquilo que ficou aberto em segundo plano. Ora, apesar do iOS ser conhecido pela sua gestão exímia neste aspeto, a realidade é que o Nothing Phone (2) ganhou com uma vantagem de 6 segundos...
Claro que a validade deste tipo de testes pode ser questionada em diversos aspetos: afinal, estamos perante equipamentos distintos, com sistemas operativos e plataformas muito diferenciadas entre si. Porém, a verdade é que fica aqui representada uma simulação simples do uso real, que é do que os utilizadores vão tirar partido no dia-a-dia. E, no fim de contas, ainda que por pouca margem, o bem mais acessível Nothing saiu-se melhor...
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