Quando compramos um novo smartphone é natural que fiquemos impressionados com o aspeto imaculado do seu ecrã intocado. Contudo, após algum tempo de uso, a situação reverte-se: dedadas e sujidade começam a acumular-se, e acabam com a beleza do nosso mais recente companheiro. Mas, afinal, a que se deve isso?
Quando a gordura dos nossos dedos fica colada ao ecrã significa que a sua camada oleofóbica foi comprometida. Esta camada é invisível e serve exatamente para o que o nome indica: manter o óleo da pele longe de qualquer display. Isto é possível pois a camada oleofóbica é constituída por uma combinação de elementos químicos, cujas propriedades físicas criam uma superfície de proteção no local onde são aplicados. A gordura da pele humana não adere a esta superfície, daí a constante limpeza inicial que vemos em todos os equipamentos com ecrãs.
Infelizmente, esta camada não é eterna... Vai-se desgastando com o passar do tempo, devido à exposição aos elementos e ao atrito resultante do uso em si. O próprio ato de guardar o smartphone no bolso tende a destruí-la, dadas as entradas e saídas constantes de que é vítima. É nesta altura que a sujidade tende a acumular-se a um ritmo crescente.
Alguns fabricantes conseguem substituir a camada oleofóbica dos ecrãs dos seus equipamentos, mas este procedimento é muito técnico e não é coberto pela garantia, pelo que implica sempre algum tipo de pagamento por parte do cliente, o que pode não ser do agrado do mesmo. O ideal é evitar o desgaste prematuro desta proteção, ou então usar uma película de proteção de ecrã que contenha, ela própria, a sua camada oleofóbica. Outra vantagem das películas, principalmente das de vidro, é a de proteger os displays contra danos provocados por quedas e acidentes, logo a sua utilização é sempre recomendada.
Cabe a cada um de nós proteger os seus próprios equipamentos, e perceber os fenómenos que acontecem com os mesmos, pois apenas dessa forma fica assegurada uma vida útil o mais prolongada possível.
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