O porquê do tamanho do sensor fotográfico ser mais importante que os megapíxeis
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Algo que dá destaque àquilo que é considerado um bom smartphone é a sua câmara. Mais que o hardware, o processamento tem sido alvo de destaque em diversas marcas, especialmente quando falamos em sensores de grande resolução (megapixéis), como os de 108MP ou 64MP e que utilizam soluções para combinar pixéis. Ou seja, para converter o tamanho gigante de megapixéis nuns maiores e com mais informação.
A Samsung é a fabricante que mais longe foi na "guerra de megapixéis"
A fotografia capta, essencialmente, luz Ou seja, quanto maior o tamanho do sensor, mais luz este captará. É este nível de "acesso à luz" que determinará a imagem criada com base na exposição de brancos, o alcance dinâmico, o contraste e os detalhes. Por alguma razão, encontramos em câmaras DSLR imagens que têm mais qualidade de sensores de 16MP ou de 12MP do que em telemóveis com resoluções duplas ou triplas destes valores.
Todavia, como é fácil de constar, o tamanho de uma câmara fotográfica é muito diferente do corpo reduzido e fino de um smartphone. Torna-se necessário limar muitas arestas para colocar um sensor num smartphone e o tamanho dos mesmos fica sempre comprometido.
O tamanho importa
A maior parte dos sensores em dispositivos móveis tem uma dimensão de 1/2,55 polegadas (ou de 1 cm em comprimento). Todavia, se considerarmos os smartphones topos de gama, conseguimos encontrar já sensores de 1/1.7 polegadas, oferecendo um tamanho mais avantajado para um equipamento que nos cabe no bolso. Ainda assim, este tamanho em nada corresponde ao de DSLRs, que conseguem chegar a 5x desse tamanho.
O Xperia Pro-I foi apresentado pela Sony no ano passado
Esta luta tem sido constante ao ponto de encontrarmos smartphones que procuram chegar perto das câmaras fotográficas ao oferecer sensores de 1 polegada (o Xperia Pro-I) e de 1/1.12 polegadas (Xiaomi Mi 11 Ultra). Isto traduz-se em mais entrada de luz, o que permite, desde logo, mais abertura ao sujeito que se captura, assim como maiores controlos de ISO (diferentes níveis de sensibilidade à luz do sensor).
Em contrapartida, sensores mais pequenos precisam de mais tempo de exposição para captar mais luz (especialmente notório em ambientes com pouca luminosidade), o que gera, geralmente, resultados mais tremidos ou desfocados. Exemplo deste último fator é a câmara desastrosa do S20 Ultra. Sendo a primeira da marca com 108MP e tendo a acompanhado um sensor ToF, este tinha dificuldade em focar e captar imagens fidedignas.
A Samsung combina 16 pixéis quando necessário no seu novo sensor de 200MP
Atualmente, das soluções usadas para captar mais luz está a combinação de quatro, nove ou dezasseis pixéis num perfil de cor. Esta técnica, chamada de pixel binning, procura simular pixéis maiores ao se usar um equipamento com quantidade de megapixéis astronómicos. Nota-se assim, contudo, que quanto maior a resolução (medido pelo tamanho de píxeis: um), menor é o tamanho real do sensor e, por sinal, a captação de luz fica sempre comprometida. Apesar de o software dos últimos anos ajudar a mitigar alguns destes efeitos, o facto de o sensor estar num smartphone limita ainda muito da qualidade em cenários com pouca luz ou em que se queira um efeito de retrato mais natural.
Isto é de especial relevo, já que, por vezes, pela existência de um sensor tão pequeno, a luz de uma determinada cor pode verter para outro pixel mais próximo, o que torna difícil a consistência em alguns cenários.
Quais os maiores sensores de imagem móvel?
O gráfico realizado pelo Android Authority é um bom indicador do tamanho dos sensores, assim como ajuda a compreender o que foi dito em cima: de que um sensor mais pequeno e com resolução dita de "inferior" resulta numa experiência de câmara superior, especialmente pela fotografia computacional que todos reconhecem ao iPhone e, claro, à câmara da Google com o Pixel 5.
É certo, e como já explicitado, o hardware pouco importa sem um bom software e capacidade de processamento, sendo que atingir este equilíbrio é o difícil para as marcas. Temos consciência de que o processamento dos últimos dois anos por parte da Samsung tem melhorado e que, na verdade, o modo de 108MP não é o padrão e a empresa usa sempre a resolução de 12MP (pela técnica de pixel binning), mas explica-se o porquê de, noutras fabricantes, um sensor de 64MP nem sempre conseguir competir com um de 12MP. Cabe ao consumidor avaliar as especificações das câmaras e, na ausência de informação quanto ao tamanho de sensor, perceber que técnicas de software utiliza e o tamanho real de cada pixel.
Neste artigo, exploraremos como podes aceder a um mundo de conteúdos desportivos e de streaming com uma Rede Privada Virtual (VPN) fiável e premium como a PureVPN.
A poucas semanas da apresentação oficial, mais detalhes sobre o Google Pixel 9 foram agora revelados. Novos renders, publicados na rede social X pelo leaker Sudhanshu Ambhore, mostram tanto o Pixel 9 como o Pixel 9 Pro XL em alta resolução, oferecendo uma visão clara sobre a traseira destes equipamentos.
Algo que dá destaque àquilo que é considerado um bom smartphone é a sua câmara. Mais que o hardware, o processamento tem sido alvo de destaque em diversas marcas, especialmente quando falamos em sensores de grande resolução (megapixéis), como os de 108MP ou 64MP e que utilizam soluções para combinar pixéis. Ou seja, para converter o tamanho gigante de megapixéis nuns maiores e com mais informação.
Estes avanços têm sido constantes nos últimos anos, mas existe um fator que ajuda mais que esta combinação de megapixéis e de luta por resoluções loucas: o tamanho do sensor fotográfico! Já antes dêmos conta de como as empresas usam técnicas de marketing para atrair os consumidores, mas o principal fator nem sempre é utilizado e é o fundamental na captura de imagem.
É tudo uma questão de luz
A fotografia capta, essencialmente, luz Ou seja, quanto maior o tamanho do sensor, mais luz este captará. É este nível de "acesso à luz" que determinará a imagem criada com base na exposição de brancos, o alcance dinâmico, o contraste e os detalhes. Por alguma razão, encontramos em câmaras DSLR imagens que têm mais qualidade de sensores de 16MP ou de 12MP do que em telemóveis com resoluções duplas ou triplas destes valores.
Todavia, como é fácil de constar, o tamanho de uma câmara fotográfica é muito diferente do corpo reduzido e fino de um smartphone. Torna-se necessário limar muitas arestas para colocar um sensor num smartphone e o tamanho dos mesmos fica sempre comprometido.
O tamanho importa
A maior parte dos sensores em dispositivos móveis tem uma dimensão de 1/2,55 polegadas (ou de 1 cm em comprimento). Todavia, se considerarmos os smartphones topos de gama, conseguimos encontrar já sensores de 1/1.7 polegadas, oferecendo um tamanho mais avantajado para um equipamento que nos cabe no bolso. Ainda assim, este tamanho em nada corresponde ao de DSLRs, que conseguem chegar a 5x desse tamanho.
Esta luta tem sido constante ao ponto de encontrarmos smartphones que procuram chegar perto das câmaras fotográficas ao oferecer sensores de 1 polegada (o Xperia Pro-I) e de 1/1.12 polegadas (Xiaomi Mi 11 Ultra). Isto traduz-se em mais entrada de luz, o que permite, desde logo, mais abertura ao sujeito que se captura, assim como maiores controlos de ISO (diferentes níveis de sensibilidade à luz do sensor).
Em contrapartida, sensores mais pequenos precisam de mais tempo de exposição para captar mais luz (especialmente notório em ambientes com pouca luminosidade), o que gera, geralmente, resultados mais tremidos ou desfocados. Exemplo deste último fator é a câmara desastrosa do S20 Ultra. Sendo a primeira da marca com 108MP e tendo a acompanhado um sensor ToF, este tinha dificuldade em focar e captar imagens fidedignas.
Atualmente, das soluções usadas para captar mais luz está a combinação de quatro, nove ou dezasseis pixéis num perfil de cor. Esta técnica, chamada de pixel binning, procura simular pixéis maiores ao se usar um equipamento com quantidade de megapixéis astronómicos. Nota-se assim, contudo, que quanto maior a resolução (medido pelo tamanho de píxeis: um), menor é o tamanho real do sensor e, por sinal, a captação de luz fica sempre comprometida. Apesar de o software dos últimos anos ajudar a mitigar alguns destes efeitos, o facto de o sensor estar num smartphone limita ainda muito da qualidade em cenários com pouca luz ou em que se queira um efeito de retrato mais natural.
Isto é de especial relevo, já que, por vezes, pela existência de um sensor tão pequeno, a luz de uma determinada cor pode verter para outro pixel mais próximo, o que torna difícil a consistência em alguns cenários.
Quais os maiores sensores de imagem móvel?
O gráfico realizado pelo Android Authority é um bom indicador do tamanho dos sensores, assim como ajuda a compreender o que foi dito em cima: de que um sensor mais pequeno e com resolução dita de "inferior" resulta numa experiência de câmara superior, especialmente pela fotografia computacional que todos reconhecem ao iPhone e, claro, à câmara da Google com o Pixel 5.
É certo, e como já explicitado, o hardware pouco importa sem um bom software e capacidade de processamento, sendo que atingir este equilíbrio é o difícil para as marcas. Temos consciência de que o processamento dos últimos dois anos por parte da Samsung tem melhorado e que, na verdade, o modo de 108MP não é o padrão e a empresa usa sempre a resolução de 12MP (pela técnica de pixel binning), mas explica-se o porquê de, noutras fabricantes, um sensor de 64MP nem sempre conseguir competir com um de 12MP. Cabe ao consumidor avaliar as especificações das câmaras e, na ausência de informação quanto ao tamanho de sensor, perceber que técnicas de software utiliza e o tamanho real de cada pixel.
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