Na mais recente edição da Web Summit, a sessão “Working it out: Job security in the AI era” trouxe ao palco Pavlina Tcherneva, Cory Doctorow e Katie Collins (da CNET) para debater um dos temas mais urgentes do nosso tempo – o impacto da inteligência artificial e da automação no futuro do trabalho.
A discussão foi intensa e multifacetada, pois trouxe vários aspetos à nota sobre como a adoção de AI pode impactar negativamente os mais variados postos de trabalho. Para além disso, tratou-se de uma sessão bastante politizada, abordando desde os desafios imediatos em setores como logística e finanças até às implicações energéticas e políticas que moldarão a próxima década.
Com efeito, com a ascensão de AI a redefinir o papel do trabalho nas nossas vidas, se por um lado há a promessa de ganhos de eficiência e novas oportunidades, por outro levanta questões sérias sobre segurança no emprego e sobre como garantir que os trabalhadores não ficam para trás.
A realidade é que a Inteligência Artificial chegou para ficar, e a intervenção governamental será fundamental
Um dos exemplos mais discutidos foi o das operações em armazéns da Amazon, onde a automação convive com condições de trabalho intensas e muitas vezes precárias. Aqui, a questão central foi – como garantir que a tecnologia não se torna uma ferramenta de exploração, mas sim de capacitação?
Já no setor financeiro, a automação já desempenha um papel crucial em algoritmos de trading e gestão de risco, mas levanta dilemas éticos e sociais. Quem beneficia realmente destes avanços? E como evitar que a concentração de poder em grandes instituições financeiras se intensifique com a AI?
Um dado que chamou a atenção foi a previsão de que, em 2028, um quarto da energia global será consumida por sistemas de AI. Este número impressionante levanta questões sobre sustentabilidade e sobre o papel da transição energética. A inteligência artificial não é apenas um desafio laboral, mas também ambiental. Afinal, de acordo com dados partilhados durante a sessão, espera-se que 25% do consumo energético nos próximos 3 anos seja todo ele canalizado para AI.
Por fim, os oradores sublinharam a necessidade de repensar o papel do setor público. Se o AI vai transformar radicalmente o mercado de trabalho, então o Estado deve assumir uma função ativa. Seja através de garantias de emprego, seja pela regulação de plataformas e pela promoção de políticas energéticas responsáveis. Dependerá das escolhas políticas, da capacidade de organização dos trabalhadores e da forma como sociedade e governos enfrentam os desafios energéticos e regulatórios.

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